Teoricamente, os ácidos graxos essenciais (AGE), da séria ômega 3,
podem ser benéficos na doença do olho seco de duas maneiras: reduzindo a
inflamação e alterando a composição dos lipídios das glândulas meibomianas. O
uso de dos AGE em apresentação oral, na forma de óleo de linhaça ou óleo de
peixe, é considerado uma alternativa para o tratamento de portadores de
diversas formas de deficiência lacrimal. São fontes de ácidos graxos essenciais
do tipo ômega-3: as nozes, os peixes de água fria (cavala, sardinha, arenque,
salmão, truta, bacalhau) a semente de soja, o óleo de canola e o óleo de
linhaça. Além dos AGE da série ômega-3, outros fitoquímicos vem sendo estudados
nas doenças oculares. Dentre eles, podem se destacar as antocianinas (das
frutas roxas), o resveratrol (das uvas, do açaí) e a epigalocatequina galato
(do chá verde). Outro nutriente que merece atenção é a vitamina A, essa
vitamina lipossolúvel é essencial para a síntese de fotopigmento retinal, sendo
de grande importância para a manutenção da integridade e função das células
epiteliais da córnea e conjuntiva, e sua deficiência pode promover mudanças
anormais na conjuntiva. São fontes de vitamina A: vegetais folhosos
verde-escuros, batata doce, pimentão, óleo de fígado de bacalhau, gema de ovo,
cenoura, abóbora, mamão e manga. O uso de vitaminas, fitoquímicos e óleos, na
forma de suplemento dietético e /ou alimentar, são eficazes na prevenção e no
tratamento da doença do olho seco. No entanto, o uso de suplementos dietéticos
deve ser supervisionado por médico e/ou nutricionista, que irão definir a forma
e a dose ideal de cada nutriente a ser utilizado.
28 de abril de 2012
ALIMENTOS E SUPLEMENTOS NO TRATAMENTO DO OLHO SECO
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