9 de outubro de 2010

LICOPENO


O licopeno é o carotenóide que dá a cor vermelha aos tomates. O licopeno é o mais abundante carotenóide da nossa alimentação. E olha que existem quase 600 carotenóides conhecidos. Os tomates vermelhos têm mais licopeno do que os amarelos. A biodisponibilidade do licopeno aumenta depois do cozimento. Segundo evidências epidemiológicas as dietas ricas em licopeno estão associadas à redução do risco de diversos tipos de câncer. Por isso os suplementos com licopeno são freqüentemente indicados como agentes protetores contra o câncer, promotores da saúde cardíaca e antioxidantes.
Como antioxidante, o licopeno é duas vezes mais potente que o betacaroteno em relação à proteção de leucócitos de lesão da membrana celular provocada pelos radicais livres.
Até pouco tempo os suplementos de licopenos eram caros. Muitos ainda o são! Mas, desde 2001, laboratórios farmacêuticos passaram a comercializar uma forma sintética de licopeno com custo cinco vezes menor e com a mesma efetividade.
Não existem efeitos colaterais adversos significativos associados ao consumo regular de suplementos de licopeno. No entanto, as doses de licopeno devem permanecer na faixa que seria obtida com uma dita rica em produtos derivados dos tomates, ou seja, 10 a 40mg/dia.
Mas o método mais custo-efetivo para obter licopeno diariamente é, sem dúvida, uma dieta rica em alimentos à base de tomates. Estudos sugerem que 10 porções de derivados de tomates por semana (aproximadamente 20 a 100mg de licopeno, dependendo dos alimentos e modo de preparo) pode reduzir o risco de câncer de próstata.

Receita prática para garantir os efeitos do licopeno:

Cozinhe alguns tomates inteiros, bata-os no liquidificador e conserve o molho em geladeira. Consuma 1 xícara no almoço e outra no jantar, misturando a ervilhas, soja, grão de bico ou lentilhas. Quanto mais vermelho e maduro o tomate, maior a quantidade de licopeno.

8 de outubro de 2010

EMAGREÇA DORMINDO

Esse texto é uma contribuiçao da minha querida Ana Luiza.
Resumi alguns trechos que confirmam o que eu sempre digo:

Dá para emagrecer dormindo? Sim, é só fazer musculação.

Ao pensar em alguma atividade para emagrecer, invariavelmente a corrida, bicicleta, caminhada, ou seja, exercícios aeróbicos, são os primeiros da lista. O que você provavelmente não sabe é que, a longo prazo, o gasto de energia em musculação pode ser superior. E se você está destreinado, os exercícios de força consomem mais energia em menos tempo.

As atividades aeróbicas queimam gordura, mas só após certo tempo. Já os exercícios mais intensos e não tão longos, como a musculação, queimam reservas mais rápidas encontradas no músculo, como o ATP, o glicogênio e a creatina. Por isso, têm a fama de não ajudar no emagrecimento.

No entanto, nas horas posteriores (e mesmo dias depois), o corpo precisa recuperar as reservas energéticas utilizadas no esforço. Além disso, é preciso recuperar as células musculares e aumentar o volume de músculo (hipertrofia) como adaptação ao esforço sofrido. Para tudo isso o corpo utiliza energia, as tão famosas calorias, que vêm em sua maior parte das reservas de gordura. O total gasto durante o treino deve ser visto junto com o que foi gasto nas horas posteriores.

Assim, o total de energia gasta em um treino de musculação com maior intensidade e menor duração pode ser semelhante ao de um treino aeróbio mais longo. Uma pessoa destreinada pode não aguentar tanto tempo de corrida quanto seria necessário para emagrecer. Já na musculação, com intervalos, é possível começar com treinos que já consomem mais energia.

A musculação proporciona a alteração da composição corporal: ganha-se (ou pelo menos mantêm-se) os músculos, que constituem a massa magra, e perde-se gordura, a massa gorda. Nessa conta, muitas vezes o efeito não aparece na balança, pois a massa muscular pesa mais do que a gordura, ocupando um volume menor. Ou seja: podemos emagrecer visivelmente, ganhando músculos e perdendo medidas, sem que isso seja perceptível no peso.

A massa magra também acelera o nosso metabolismo: os músculos gastam mais energia para se manter do que a gordura. Com isso, o aumento da massa magra acarreta um aumento da energia necessária para manter o corpo vivo no seu dia a dia (taxa metabólica de repouso). Assim, o ganho de massa muscular contribui para o aumento do gasto energético em repouso, e você emagrece dormindo.

Dieta mais exercício

Assim como qualquer outro exercício, a musculação não faz milagre. Ela terá efeitos muito maiores se combinado com uma alimentação adequada, o que não significa passar fome. O corpo precisa de uma série de nutrientes para compor a nova massa muscular, para isso, uma alimentação balanceada é essencial.

Na falta de alimento, a primeira coisa que o corpo faz é diminuir a massa muscular, pois ela consome muita energia. Mas, pesquisas mostram que mesmo em dietas muito restritivas, a musculatura é preservada se a pessoa fizer musculação e a massa gordurosa é perdida. Já se a dieta rigorosa for feita junto ao treino aeróbico, há perda de peso semelhante, mas também perde-se massa muscular, diminuindo o metabolismo de repouso. O ideal é consultar um nutricionista para adequar a dieta ao exercício e a seus objetivos de perda de peso.